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Play To Win

 
Autor: Mr. MS
Hack completa: 31 saídas
Emulador recomendado: Snes9x 1.60

Play To Win (jogar pra vencer) é uma hack vibrante desenvolvida por um brasileiro que já deu as caras (e outras partes do corpo) na 1st Kochobo Dourado. O nome da hack é uma provocação ao novo mal que afeta a indústria de games chamada Pay To Win, onde você precisa pagar com dinheiro vivo pra levantar vantagem (como se Lootboxes não fosse o suficiente).

A hack faz parte do movimento Short N' Sweet (curta e doce), ou seja, ela foi desenvolvida pra ser uma bela experiencia, porém que não tome 1/3 da sua vida. Boa parte das fases da hack são curtas e não possuem saída secreta, é direto ao ponto. Existe um palácio amarelo pra ajudar os mais descuidados e poderes em abundância pra minimizar a ausência parcial de checkpoints. Gameplay é curta, mas completamente variada e consistente com o que propõem.


Quando você chega na metade da hack, você começa a perceber as inspirações do autor, sem esconder o fato que o cara investiu pesado em criar o melhor visual vibrante possível. A trilha sonora, que raramente combina com algumas fases é de uma qualidade fenomenal, jogar sem som seria um crime. Outra coisa que te impressiona é a qualidade dos mapas (e você achando que só o Devazure que manja), com nomes criativos, decorações fofinhas e efeitos agradáveis.

O jogo em si não possui um repertório pesado de ASM ao ponto de parecer um showoff estilo Brutal Mario, porém o pouco que existe é suficiente para a experiencia do player. Sprites novos, chefes novos e efeitos visuais como colírio aos olhos. Ao zerar a hack, você ganha acesso a uma farm de capinha no começo do jogo... mas e se você coletar as Yoshi Coins???

Luigi's Mansion tá esquisito demais...

Eu não encontrei nenhum bug que atrapalhasse a gameplay durante minhas 2 horas de diversão, mas percebi alguns detalhes chatos, por exemplo... os chefes possuem hitbox zuada (por serem antigos), as fases são curtas demais (ás vezes parecem cópias uma das outras, por alguma razão) e a ausência de várias saídas secretas (exploração é legal, mas não é mandatório). Acho que o problema sou eu que joguei tanta hack que nem sinto mais o gosto.

Apesar de tudo isso, eu diria que essa é uma hack que vale a pena jogar e guardar pra sempre na sua biblioteca de hacks (mesmo que você se esqueça dela). Um jogo que é direto ao ponto, sem enrolação, uma bike sem rodinha, para apreciadores de um hobby amado por muitos e respeitado por poucos... nem sei o que to dizendo, na moral, vamos as notas.




Ninguém vai fazer piada com essa coisinha aqui? Ah, ok.

Dificuldade: 2/5
Apesar dos pulos certeiros, boa parte da hack exige boa memorização.
Não espere injustiças por aqui, sério.

Jogabilidade: 7/10
Boa parte das fases seguem o mesmo roteiro, como se o autor tivesse editado cada fase anterior.
Alguns sprites possuem hitbox zuada, porém gameplay é variada.

Gráficos: 8/10
Não importa se é rip ou original, o autor casou bem cenário com background.
Cores vibrantes, um novo design pro Mario

Músicas: 9/10
A trilha sonora possui uma lista de músicas de boa qualidade de varias franquias.
A sensação é que você está jogando algo enquanto ouve uma playlist do Ispóti fai.

Mapa: 9/10
Da grama até os efeitos com Layer 3, tudo muito bem executado.
Dá pra olhar pro mapa e saber do que o level se trata, com sprites e tudo.

Criatividade: 9/10
A hack em si esbanja mais de carisma do que criatividade.
Mas isso não é desculpa, o trabalho ficou bem feito.

Nota final: 8.5/10
Um trabalho espetacular feito por um brasileiro na ativa já faz um bom tempo.
A hack só tem um problema grave: ela é curtinha... mas DE-LI-CI-O-SA. Noooossaa!

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